Conciliar a procura de eficiência e produtividade com a redução da pegada de carbono é o grande desafio da transição energética, conceito que ganhou força devido ao Acordo de Paris, à Agenda 2030 e a outras iniciativas macroglobais. Por esta razão, a procura de serviços geotérmicos (Geotermia) Viana do Castelo e de outras energias renováveis cresce a um ritmo imparável. Mas quais deles estão a liderar esta mudança?
Por um lado, o investimento em centrais geotérmicas aumenta ano após ano graças aos benefícios desta energia limpa, segura e silenciosa, disponível durante todo o ano. Os Estados Unidos, a Indonésia, as Filipinas e a Itália são os países com maior potencial geotérmico.
Embora Espanha e Portugal não liderem este ranking, o seu potencial geotérmico é inquestionável. Este recurso é particularmente abundante na Galiza, Alentejo, Gran Canária, Castela e Leão e Andaluzia, e o interesse das administrações e das empresas privadas continua a aumentar. Assim, para os especialistas, esta solução energética está a ser fundamental na transição para uma economia descarbonizada.
A energia solar fotovoltaica está mais consolidada, em ascensão desde o início do século. Embora o seu custo inicial fosse intimidante, hoje os painéis solares são acessíveis ao cidadão médio. A sua única desvantagem é a dependência das horas de luz solar para gerar energia elétrica em plena capacidade.
A energia eólica, por sua vez, tem-se revelado uma alternativa eficaz aos combustíveis fósseis. É uma solução renovável, geradora de riqueza e livre de poluição. Castela e Leão, Aragão, Galiza e Catalunha estão entre as regiões mais adequadas para tirar partido deste recurso.
As marés e o seu poder energético são conhecidos desde a antiguidade. As centrais maremotrizes destacam-se pela sua longa vida útil, eficiência a baixas velocidades e natureza inesgotável, embora apenas as regiões costeiras possam beneficiar das mesmas.